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Sobre Pets, maus-tratos e os porquês de se ter um

Atualizado: 3 de fev. de 2023

Para cuidar da chácara, para afofar, para brincar... São inúmeros os motivos para se ter um pet!


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Foto: Rodolfo Costa.

Por Rodolfo Costa e Marianne Kazue


Uma área que recentemente vem ganhando destaque nas mídias diz respeito aos direitos animais, que até pouco tempo eram tão ou quase nunca falados. Pode-se dizer que com o surgimento das redes sociais essa evidência colaborou para que questões como direitos animais fossem debatidas e ganhassem visibilidade por toda sociedade. A proposta do nosso projeto é justamente essa: reunir um portal de notícias que venham debater desde legislação pet, assuntos pertinentes relacionados a animais de estimação e outros animais em geral. Mas para iniciarmos este assunto precisamos nos situar sobre o que estamos a abordar enquanto questões animais e os maus-tratos.

Para entendermos melhor sobre o assunto, fomos atrás de uma pessoa que vivencia no seu dia-a-dia a lida com animais de estimação, mais especificamente cães e gatos, e não animais exóticos. Essa pessoa é o Elson Torres Pereira. Coordenador da APA (Associação de Proteção Animal). Fundada em 1996, inicialmente a APA era apenas uma confraria de amigos que se propuseram, cada um dos seis participantes, a cuidar de 5 pets em situação de atropelamento, totalizando 30 pets na época. Com o decorrer do tempo, em 1998 a reunião de amigos tornou- se oficialmente uma associação, que a partir desta data passou a cuidar de pets em situações de abandono, maus-tratos e atropelamentos. Mas o foco do trabalho desta confraria resultou no cuidado a animais em situação de abandono. Por conta de estar operando em capacidade máxima hoje - mais de 400 animais - e funcionar mediante contribuições da comunidade, a APA, hoje, reduziu sua capacidade de resgatar pets abandonados, pois falta espaço e precisa de financiadores do projeto.


Veja na íntegra a entrevista com Elson Torres Pereira, Coordenador da APA (Associação de Proteção animal):



Hoje os maus-tratos animais se tornaram uma questão legal, já que pessoas que cometem essa atrocidade podem contrair desde um ano a um ano e quatro meses de reclusão. Como a discussão dessa possibilidade está em voga, principalmente nas mídias sociais, a legislação foi de certa forma endurecida para que se evite que novos crimes sobre a temática possam acontecer.

Outro tema que, embora pouco discutido na mídia, ainda gera muita comoção são os testes em animais feitos por algumas indústrias, dentre elas, a cosmética, que se destaca. Um vídeo que circulou nas mídias digitais e que gerou uma forte repercussão foi um curta-metragem da Associação “The Humane Society of the United States’, narrado em português pelo ator Rodrigo Santoro, em que um coelho chamado Ralph que trabalha em uma fábrica de cosméticos testados em animais vai, gradativamente, perdendo sua audição e visão, sendo submetido a situações dolorosas. Veja o curta: https://www.google.com/amp/s/umsoplaneta.globo.com/google/amp/sociedade/consumo-consciente/noticia/2021/04/26/saveralph-o-que-e-e-por-que-so-se-fala-nesse-curta-metragem-de-animacao.ghtml Tal curta, na época, gerou bastante comoção e debate sobre até que ponto existem limites para a testagem em animais? Fato é que em algumas situações já é possível eliminar tais testes e dirimir o sofrimento destes animais, já que existem outras alternativas viáveis hoje em dia.

É muito comum no universo pet, que é amplo e vasto, que seus tutores os tratem como se fossem filhos ou membros de suas famílias, tamanha afeição que as pessoas sentem pelos seus animais de estimação. Algumas fazem até festas de aniversário ou qualquer outra comemoração simbólica que represente uma data importante ou aniversário do pet. Há quem diga que esse tipo de comportamento para com relação aos pets chega a ser doentio, como é o caso de pessoas riquíssimas que deixam toda a sua herança para seus gatinhos ou cães; mas fato é que essa relação de extrema cumplicidade e amor é bastante presente na nossa sociedade e também em sociedade anteriores, como é o caso dos egípcios com os gatos, que viam neles sinais de deidades e desenvolvimento espiritual. Hoje em dia ainda existem muitas superstições ligadas aos animais, principalmente aos gatos. Aquela coisa de acreditar que cruzar um gato preto num dia de sexta-feira treze é sinônimo de azar. Tudo isso não passa de lendas, mas algumas pessoas seguem acreditando nisso e acabam cometendo crueldades com tais bichinhos indefesos. Enfim, é indissociável a história da humanidade em paralelo com a história dos animais de estimação. Em algumas sociedades utilizavam-se das aves de rapina para a caça de pequenos animais, o próprio uso de cães para o pastoreio de gados, caprinos e ovelhas. Então, mais do que uma mera relação de afeição existente, há também um histórico de utilidade para os animais de estimação nessa vivência de parceria entre homens e animais.

Cotidianamente a presença dos animais na vida humana foi acrescida não só pela sua utilidade, tanto no trato rural, como de auxílio para pessoas com baixa visão ou desprovidas de visão, mas também como significado de alguém com quem compartilhar afetos, fazer carinho, brincar, rolar, deitar, mudar o tom de voz numa conversa imaginária, etc. É indiscutível que a presença dos animais de estimação nas sociedades contemporâneas possui também um caráter afetivo, não apenas de, por exemplo, o uso de cães para fazer a segurança de uma casa: como são territorialistas, os cães exercem uma boa função de guarda; cuidando de seus tutores ou "país"; mas também sendo uma representação de emoções positivas. Por mais que dê trabalho cuidar de pets, quem tem e verdadeiramente ama seu bichinho, não abre mão dele por quaisquer outras coisas. Como dizem por aí nas redes sociais: “é muito amor envolvido! ”. E realmente é! No gráfico abaixo temos um perfil bastante interessante de como estão distribuídos os domicílios que residem algum animal de estimação. A distribuição das variáveis está em domicílios onde pessoas moram sozinhas com seu pet, famílias com filhos e pet, famílias sem filhos e agregações de amigos com pets.


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De acordo com a pesquisa feito pelo Radar Pet 2021 a o principal grupo que possui pets em seu respectivo domicílio são famílias que possuem filhos (74%) dos entrevistados seguido por famílias que possuem filhos (16%), acompanhado de pessoas que moram sozinhas (6%) e enfim amigos e/outros (4%). Mas de acordo com a entrevista à qual os dados foram retirados há uma forte tendência de casais optarem por ter pets ao invés de filhos, postura duramente criticada pelo Papa argentino Francisco que embora com uma postura mais liberal criticou veementemente esta. Talvez a principal explicação seja que em época de '' sociedade líquida'' nomeada pelo sociólogo Zygmunt Bauman juntamente com a era da informação em que quase todos os aspectos do quotidiano sejam descritos como rapidez e fluidez percebe-se certa impaciência das pessoas em se envolver com projetos que demandam tempo e energia consideráveis como criar um filho acompanhada de uma certa fragmentação das famílias que até décadas atrás na era industrial juntamente com a Religião figuravam como importantes instituições no seio social de um indivíduo e hoje em contraste o individualismo esteja mais em voga o que também explicaria tal tendência..

Com outra tendência, que é a do envelhecimento da população e de diminuição da taxa de natalidade, o Brasil passa hoje por uma fase de transição que deve se terminar em 2050. Segundo os dados do IBGE, a população da terceira idade hoje conta com muito mais pessoas do que a de décadas atrás e com ela mais desafios, como por exemplo a inclusão social desses idosos na sociedade. Em atividades recreativas e de lazer, os pets entraram com tudo nessa questão da população de terceira idade, uma vez que eles são grandes companheiros e ajudam a combater a solidão e trazem muitas alegrias para os idosos, bem como para pessoas com transtornos mentais. Alguns estudos apontam para a relação benéfica e saudável entre manter contato com pets, principalmente pessoas com algum transtorno mental como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, etc. Foi evidenciado uma melhora nos quadros depressivos, ansiogênicos e de síndromes entre os pacientes que relataram ter ou adquirido um cachorro ou um gato de estimação, e como isso ajudou a reduzir os sintomas deletérios. Sim! Ter um pet ajuda a ter mais saúde mental e mais equilíbrio. Até ao tratamento de pessoas acometidas com transtornos como esquizofrenia e bipolaridade, por exemplo, ter um pet ajuda a trabalhar questões como a empatia do paciente, uma vez que ao lidar com os pets é natural que se tenham ou que se desperte áreas mais envolvidas da compaixão no cérebro. Não à toa, entre transtorno de personalidade como o espectro narcisista ou o famoso psicopata, por serem ausentes de empatia e remorso, é relatado que muitas pessoas portadoras desses transtornos sociais cometem atrocidades contra animais ou que manifestem total falta de empatia com os bichinhos, desencadeando em maus-tratos e coisas assustadoras. Isso mesmo que você acabou de ler! Os famosos psicopatas, em sua grande maioria das vezes não vão para trás das grades por crimes horrendos como serial killers e coisas dos tipos, geralmente essas personalidades maltratam animais! Então, se vocês estão se relacionando com uma pessoa e notou que ela tem total falta de empatia para com animais e até um histórico de maus-tratos fique alerta! Pode ser um indício muito claro que a pessoa pode ser um psicopata narcisista ou no mínimo não ter caráter, como nos aponta o filósofo alemão Schopenhauer. Segundo o intelectual a compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade do caráter, assim afirmava ele que quem é cruel com animais não pode ser uma boa pessoa. Outra problemática que vem despertando forte comoção e discussão nas mídias e na sociedade como um todo é a questão de dar um pet de presente para crianças ou outras pessoas. Isso é evidentemente, em muitos dos casos, algo inadequado uma vez que pet são animais e não objetos, e que não podem ser descartados ao bel prazer. Como por exemplo as pessoas que resolvem fazer uma viagem no final de ano e não tem o quem deixar os cuidados de seu pet, então logo abandona o animal. Isso se repete todos os anos, o tempo todo e casos como esse exemplificados não são raridade, pelo contrário, acontecem muito em vésperas natalinas, de final de ano e férias, como nos relatou em entrevista Elson Torres Pereira, um dos fundadores da APA, o qual foi entrevistado para a nossa reportagem.

Vivemos numa sociedade do consumo, que liga consumo a felicidade de tal modo que chega a ser até doentio você pensar em um animal como um objeto. Na verdade, a sua felicidade não está designada a um companheiro. Mas essa não é a mesma lógica do mercado consumista, ao qual somos submetidos todos os dias pelos nossos sentidos, desde a hora que abrimos nossos olhos, abrimos um e-mail e nos deparamos, por exemplo, com propagandas. Nas mídias sociais haveria de ser repensado, principalmente, a relação de um produto ou um objeto que será descartado depois de perder sua utilidade de satisfação aos donos: a obsolescência programada. É importante pensar que hoje vivemos sob a condição da dopamina: somos cada vez mais bombardeados e buscamos por coisas que nos gerem prazer; por exemplo, a cada vez que entramos nas mídias e recebemos um like, a cada nova descarga de dopamina somos motivados a buscar sempre mais em um círculo vicioso que parece não ter fim. Então é imprescindível que se conscientize a população sobre a responsabilidade que se adquire assim que se adquire um pet como objetos de desejo, como brinquedos ou algo do tipo. Há de ser realmente difundida essa discussão para que as pessoas se conscientizem de modo que os pets não sofram tantas violências, abandonos e maus tratos; já que são seres sencientes e sentem dor, alegria, sofrimento, tristeza, etc.

É por conta de todas estas questões que o site Jornal Pet nasceu: da ideia de divulgar conteúdo relevante sobre pets e o mundo animal e esperamos poder contribuir para dar visibilidade e engajamento para ONGs, Associações e projetos deste nicho. Divulgações de projetos e ONGs, problemáticas sobre a questão animal na nossa sociedade, fofuras e curiosidades sobre pets. Isso se tornou nossa tarefa enquanto profissionais da área da Comunicação Social e esperamos que possamos cumprir nossa função social e ao mesmo tempo trazer um conteúdo leve e relevante para os leitores.

Mas voltemos agora para mais conteúdo sobre a influência dos pets na vida das pessoas: De acordo com instituições de saúde mental, como a Academia Americana de Psiquiatria e a OMS, em 2050 a depressão será uma das principais doenças que irá acometer a população mundial. Isso infelizmente é triste, mas talvez seja a hora de ressignificarmos a nossa relação com os pets, de modo que eles nunca foram tão imprescindíveis para a população como estão sendo agora. Quem diria que milhares de anos após a domesticação de lobos e alterações gênicas nossos amiguinhos desempenharam um papel tão importante nas nossas vidas? Uma parceria de milênios. Pois é! Pois para quem não sabe a “domesticação” de animais surgiu na pré-história quando os lobos passaram a se alimentar dos restos de comidas deixados pelos hominídeos. E essa relação entre homens e cães datam dessa época.

Vendo através da inserção dos pets na vida das mulheres percebemos que em relação a participação delas no mercado de trabalho no Brasil, atualmente, as mulheres ocupam muitos cargos que exigem alto grau de estudo, inclusive, podendo estar entre as mais qualificadas quando em comparação entre os homens brasileiros. Isso pode representar uma constituição familiar tardia ou ausente, por exemplo. Para uma mulher que escolhe se dedicar à carreira e não quer ter filhos, o pet pode ser uma alternativa de “novo membro da família”. Saiba mais em: https://www.google.com/amp/s/revistagalileu.globo.com/amp/Sociedade/Comportamento/noticia/2021/08/numero-de-pets-nos-lares-brasileiros-cresce-30-durante-pandemia.html

Outro exemplo é o de como o país está se industrializando, o custo de vida vem ficando cada vez mais alto, e as pessoas deixam de optar por terem filhos para terem pets, alguns tutores chegam até a fazer festas de aniversário para os seus bichinhos. E isso também inclui que vivemos numa sociedade líquida, onde nada é feito para durar, logo as pessoas hoje não tem mais paciência para se constituir uma família ou projetos que demandam muito tempo nessa era de sociedade líquida, misturada com mídias sociais, tudo tem que ser instantâneo e rápido; e tudo isso é decorrente da era informacional, a qual nós obtemos informações a um segundo de distância de você, Qual o custo para se criar uma família e a ausência de paciência para projetos mais longos, que demandam tempo, como por exemplo: criar um filho. Dessa forma, o índice de natalidade tende a decrescer cada vez mais.

Outra importante função que os pets colaboram é no apoio a deficientes visuais sendo uma relação mutualística. Sabe-se que hoje os desafios para os deficientes visuais são imensos em um país que ainda não se adaptou muito bem às demandas dessas pessoas. Logo o trabalho dos pets é fundamental na vida dos deficientes visuais ajudando-os a desempenhar funções cotidianas como por exemplo ir ao mercado, andar pela rua ou, inclusive, fazer uma faculdade, por que não? Outra função importantíssima que os pets - sim nossos queridos pets - desempenham é no combate ao crime organizado, por exemplo. Os cachorrinhos da polícia Federal ou da polícia militar no departamento de combate e apreensão a drogas ilícitas desempenham um belo papel de fiscalização e inspeção.

Os pets hoje vêm conquistando nossos corações e cada vez mais espaços na sociedade em que vivemos; por exemplo entre empresas no setor de TI., umas das mais inovadoras áreas de se trabalhar, já chegaram a adotar pets - sim, pets! - como funcionários, os gestores dessas empresas alegam que é para criar um ambiente mais criativo, relaxante e com o intuito de desestressar os funcionários. Já pensaram em trabalhar num local onde tenha esses inusitados e fofos funcionários? Atualmente não são raros os casos de pets “trabalhando” nas empresas, o que seria um absurdo há algumas décadas atrás.

Uma questão que envolve pets e que há algum tempo ganhou visibilidade é a questão de testes em animais em indústrias de cosméticos e farmacêuticas. Muitas ONGs e entidades hoje lutam para que empresas deixem de praticar tais testes, uma vez que com a tecnologia existente hoje já é possível fazer cosméticos sem testes animais. Só que isso é claramente um problema. Visto que a China, sendo um dos maiores mercados do mundo e ainda realiza testes em animais, o que gera problemas até para multinacionais como por exemplo a alemã Nivea, que aboliu o teste de animais. Mas continua realizando esses testes no mercado chinês, tendo em vista que lá a legislação lá permite. Para compreender melhor: https://observatorio3setor.org.br/noticias/curta-aborda-a-realidade-dos-animais-submetidos-a-testes-cosmeticos/. Essa questão ainda deve gerar muitos debates por longos anos ainda, visto que muitas pessoas se reconhecem satisfeitas como clientes ao saberem que usam produtos testados em animais que causam imenso sofrimento desnecessário.

Outro setor que se pensa em como lidar com a questão dos maus-tratos animais são as indústrias de frigoríficos alimentícias e proteicas, que já há algumas décadas atrás realizavam abates de forma extremamente violentas que chocavam inclusive quem trabalha nessa área e que hoje estão se adaptando para que o abate seja feito da forma menos estressante possível, uma vez que isso tem impacto na qualidade da proteína. Neste caso podemos falar sobre a cultura do consumo de carne de cães no oriente. Por exemplo, no lugar de machadadas que eram realizadas antigamente ou hoje são dados choques elétricos que deixam o animal em estado inconsciente causando assim menor sofrimento na hora do abate. Pode-se perceber que vários setores da sociedade vêm se adaptando em prol de causar menos sofrimentos aos animais e até de ressignificá-los em seus ambientes, por exemplo ambientes laborais ou de hospitais psiquiátricos que contam com a presença dos pets.

Ter um animal de estimação é uma experiência ótima porque eles nos trazem felicidade e nos amam gratuitamente, sendo muito fiéis com seus donos por conta dos seus instintos de sobrevivência. Mas ter um bichinho de estimação demanda muito cuidado e, inclusive, gastos. Para se ter um pet saudável é necessário cuidar de uma boa alimentação, vacinas, tratamentos médicos, precisa-se de higiene nas suas vasilhas de água e alimentação, banhos constantemente, os lugares em que eles vivem devem ser limpos remédios contra parasitas e, se necessário, cirurgias. É preciso ter tempo para interação com os animais, pois eles, em geral, são animais gregários, principalmente os cães. Para um cuidado maior com seus animaizinhos durante o inverno muitas vezes é preciso de roupas e caminhas que sirvam para aquecer seus bichinhos. Cuide bem deles. Eles merecem.



Referências:


LONGHI, R.R; WINQUES, K. 2015. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brazil. O LUGAR DO LONGFORM NO JORNALISMO ONLINE: Qualidade versus quantidade e algumas considerações sobre o consumo.




 
 
 

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Criado em 2022 por Gabriela Amado, Marianne Yoshizumi e Rodolfo Costa
Frase Motivacional: Deixe seu dia mais feliz com fofuras pets!
Os conteúdos sobre cuidados de animais não é uma consulta médica, portanto procure um especialista para as devidas orientações.
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